Depois que entendi um pouco melhor o grande potencial de comunicação das redes sociais, compreendi que talvez se eu falasse mais sobre como foram meus primeiros momentos no Brasil, eu pudesse de alguma forma trazer mais esperança e motivação para pessoas que estejam vivendo momentos de desespero como eu também vivi.
Tenho me sentido útil e feliz em repassar e reviver mesmo as histórias mais difíceis, porque sei que todos os dias outras pessoas estão também passando por seus momentos de angústia e dor e às vezes, tudo que precisam é uma palavra de acolhimento e apoio.
Quando começamos esse projeto no Instagram, fui até o abrigo onde fui encaminhado pela ONU e vi como mesmo se passando tanto tempo e eu tendo vivido tantas outras coisas, a realidade de tantas pessoas seja a mesma que a minha a tantos anos atrás.
Sei como é importante para essas pessoas elas saberem que há esperança, que eles podem crescer muito e serem muito feliz.
Que irão superar mais essa fase e que ela trará muito aprendizado.
Nesse meu último encontro no Abrigo Missão Paz, que hoje se chama Casa do Migrante encontrei com Alethea que escreveu para o portal deles essa matéria completa.
Obrigado à ONU, aos Padres Scalabrianos, ao Abrigo Missão Paz, aos que me deram oportunidade de estudar, os que me deram bolsas e todos que cruzaram meu caminho e ajudaram a escrever minha história.
Grato Alethea, eu achei que o resumo foi muito preciso.